A
síntese das globinas requer um rígido controle genético
do DNA inserido sequencialmente no agrupamento de genes de globina
tipo alfa (RCG – z –
y z – y
a 1 – a 2 –
a 1) no braço curto do
cromossomo 16, e do DNA que faz parte do agrupamento de genes de
globina do tipo beta (RCG – e
– g G – g
A – d – b),
conforme mostra a figura 3.5. |
Ao analisar os genes do tipo alfa no cromossomo
16 e os do tipo beta no cromossomo 11 é possível observar
que há uma seqüência lógica em ambos, iniciando
com um gene conhecido por RCG que é
o gene controlador de todos os outros genes dos agrupamentos alfa
ou beta. A sigla RCG significa “região controladora
de genes”. A seguir, em ambos agrupamentos, há os genes
embrionários (z
no cromossomo 16 e e
no cromossomo 11), os genes fetal (a
1 e g)
e os genes pós-nascimento (PN) a
2 e a
1 no cromossomo 16, e b
e d no cromossomo
11.
É do gene RCG que saem moléculas
de RNA polimerases específicas para cada gene do agrupamento
de genes do tipo alfa ou do tipo beta. Essas moléculas de
RNA polimerases fazem com que o DNA de cada gene se duplique e uma
dessas cópias dê origem ao RNA mensageiro específico
para cada gene. É importante ressaltar que todo esse processo
ocorre nos eritroblastos, principalmente nos policromáticos
e ortocromáticos, na medula óssea. As sínteses
de globinas alfa e beta são simultâneas, bem como a
do grupo heme. Acione o photo-motion DNA, a seguir, e será
possível imaginar como ocorre a síntese de hemoglobina.
|